0 com

Cliente pode pedir ressarcimento se celular com defeito não for trocado

Diretor do Procon-SP orienta consumidor a procurar órgãos de defesa.
Interpretação da Justiça determina aparelho como produto essencial.


Com a nova interpretação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) que determina que celulares são produtos essenciais, lojas, fabricantes e operadoras devem garantir troca imediata aparelhos com defeito de fabricação, restituição dos valores pagos ou abatimento do preço de outro produto.
Mas, apesar da determinação do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, divulgada na quarta-feira (23), leitores do G1 relataram dificuldades em conseguir a troca de produtos em estabelecimentos do país. "Li a matéria e a nota do Ministério da Justiça, imprimi tudo e levei até a loja para trocar o meu aparelho e os mesmos se recusaram, pois informaram que o setor jurídico deles ainda não autorizou", escreveu uma internauta.
Segundo Roberto Pfeiffer, diretor-executivo da Fundação Procon-SP, os clientes que esbarrarem em empresas ainda não adaptadas à determinação devem deixar registrada sua solicitação no próprio estabelecimento e procurar um órgão de defesa do consumidor.
"Fica a critério do consumidor mandar consertar o aparelho – e esse conserto não deve ser cobrado – ou aguardar a troca. Posteriormente, ele pode ainda buscar o ressarcimento pelo tempo que ficar sem o produto", disse Pfeiffer em entrevista ao G1.
O diretor explica que o cliente tem o direito de pedir troca, conserto ou devolução integral do valor pago por qualquer produto que apresentar defeito de fabricação dentro da garantia. O CDC permite até 30 dias em casos de conserto, exceto para produtos considerados essenciais. "Como foi explicitado que celulares são essenciais, a troca deve ser imediata", ressaltou.

Notificação

Na última quinta-feira (24), o Procon-SP notificou fabricantes de celulares, varejistas e operadoras de telefonia móvel para garantir que eventuais problemas apresentados por aparelhos sejam resolvidos conforme a determinação.

De janeiro a maio, o atendimento do Procon-SP recebeu por volta deAs empresas foram questionadas a apresentar um plano de ação para assegurar que o consumidor tenha seu direito respeitado. Nos primeiros 30 dias após a decisão do DPDC, explicou Pfeiffer, o Procon abre o diálogo com as empresas para ajudar na adaptação das novas regras. "Se responderem que não vão se adaptar ou se negarem a cumprir o código, elas serão multadas", afirmou.
7 mil queixas relativas a aparelhos de celular. O assunto está entre os dez mais reclamados na fundação, sendo superado apenas por telefonia fixa, banco comercial, cartão de crédito, móveis e telefonia celular.
As empresas que não cumprirem o novo entendimento estarão sujeitas a multas de até R$ 3 milhões e medidas judiciais cabíveis. “A responsabilidade não pode ser transferida para o consumidor. O problema é de quem vendeu e não de quem comprou”, afirmou o diretor do DPDC do Ministério da Justiça, Ricardo Morishita.


Fonte: g1.globo.com
0 com

Brasileiros já podem personalizar página inicial do Google


É possível usar fotos pessoais para deixar site de buscas com jeito do usuário. Ao ser lançado na semana passada, recurso estava disponível só nos EUA.

Google personalizadoUsuário pode escolher foto que quiser.
(Foto: Reprodução)
O recurso de personalização lançado pelo Google exclusivamente para usuários dos EUA na semana passada, já pode ser usado pelos brasileiros para deixar a página inicial de buscas com o seu toque pessoal.
Para isso, basta selecionar a opção "Alterar o plano de fundo", localizada no canto inferior esquerdo da tela. Ao clicar na opção, é aberta uma caixa na qual o usuário pode selecionar uma imagem para o fundo da sua página inicial do Google de quatro fontes diferentes: do próprio computador, do álbum pessoal on-line do Picasa, da galeria pública ou a partir das recomendações do editor. Se quiser trocar de imagem ou voltar à página inicial original do Google, basta clicar na opção "Remover imagem de plano de fundo", localizada no mesmo canto inferior esquerdo da tela.
Google personalizadoUma das imagens escolhidas a partir da opção 'Galeria pública' para mudar página do Google. (Foto: Reprodução)Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia
0 com

Saiba como se proteger melhor nas redes sociais


Dica é não divulgar dados pessoais para estranhos. Programas de segurança protegem as crianças de divulgar informações.

  Os usuários das redes sociais estão entre os que mais correm risco de sofrer golpes na internet. O motivo disso é que muitos deles publicam dados pessoais nestes endereços, criando possibilidades para os golpistas agirem e roubarem dados.
Confira algumas dicas de como evitar problemas nas redes sociais e garantir a sua segurança e a da família.



>>> As informações contidas nessas redes sociais são confiáveis? Há algum tipo de monitoração da veracidade das informações? 

Joana Gomes

As informações que os usuários podem acessar nas redes sociais publicadas por seus próprios usuários. Portanto, do mesmo modo que alguém pode enganar alguém na vida real, um usuário pode enganar outro com uma notícia falsa em uma comunidade do Orkut, do Facebook ou divulgando um link no Twitter, por exemplo.

A recomendação é que, do mesmo modo que não se confia em qualquer indivíduo que aborda uma pessoa na rua, é não confiar em todas as informações contidas nas redes sociais. A maior prova deste problema é que grande parte dos links reduzidos (tiny.url, bit.ly, migre.me), que não permitem enxergar para qual endereço se está indo, levam os usuários para sites repletos de ameaças virtuais, podendo instalar um software malicioso no computador. Para evitar este tipo de problema, o usuário precisa entrar em links publicados por pessoas em quem ele confia.
>>> Quais cuidados devemos tomar para manter nossa privacidade nas redes sociais? 
Julia Sousa

>>> Acho muito perigoso ficar dando detalhes da vida, dizendo passo a passo do dia a dia nessas redes sociais. Isso não facilita a ação de possíveis sequestradores? 
Rafael Lira
Um dos maiores erros cometidos pelos usuários das redes sociais é divulgar para todos dados pessoais como endereço, telefone e horários de suas atividades diárias. Isso permite com que golpistas consigam dados necessários para conseguir armar golpes e, em casos mais graves, até realizar sequestros.

Uma das recomendações dos especialistas é não divulgar dados pessoais nas redes sociais como endereços, telefones, onde trabalha ou estuda e horários das atividades, por exemplo. Recomenda-se que as fotografias expostas na rede utilizem uma proteção para que possam ser vistas apenas pelos amigos, evitando que um estranho possa visualizá-las, copiá-las e alterá-las.
Essa recomendação também serve para os amigos, que, mesmo sem a intenção, podem acabar passando dados pessoais de terceiros para possíveis golpistas na internet.

É importante, também, não clicar em qualquer link que aparecer na frente do usuário. Muitos conduzem para sites com conteúdo impróprio ou malicioso, que pode infectar o computador com vírus e outros softwares que podem prejudicar o usuário. Não acredite em promoções que chegam por e-mail, cartas de bancos, oferta de diplomas: a maioria é de criminosos que querem obter dados pessoais e bancários ou instalar softwares maliciosos no PC da vítima para cometer todo o tipo de crimes.

O usuário precisa ter programas de proteção instalados no seu computador para tentar evitar esse tipo de ataques. Atualmente, existem softwares de empresas que atuam na área que alertam o usuário para os riscos que determinados sites apresentam, que impedem de se publicar informações pessoais nas redes sociais e, obviamente, protegem de vírus e outros programas. É um investimento que os usuários precisam fazer para se proteger destas ameaças.
>>> A partir de que idade os pais devem permitir que os filhos usem as redes sociais?
Roberto Pereira

Não há uma idade indicada para uma criança entrar nas redes sociais. Entretanto, independentemente da idade, o mais importante é o acompanhamento dos pais.

Especialistas afirmam que é importante que os pais saibam o que os filhos estão fazendo nas redes sociais, quais informações estão publicando e com quem está conversando. É importante ter acesso a tudo o que os filhos fazem nestes sites para monitorar e não para invadir a privacidade. Na conversa com o filho, os pais têm que deixar claro de que não estão investigando a vida do filho e, sim, ajudando a evitar problemas como golpistas e pedófilos.

Os filhos devem ter os mesmos cuidados nas redes sociais: não divulgar dados pessoais como endereços e telefones, por exemplo. Existem programas criados por empresas de segurança que conseguem criar uma proteção doméstica. O pai pode selecionar quais são os tipos de informação que as crianças podem divulgar nas redes. Além disso, podem proteger de ameaças virtuais, vírus e de que os filhos acessem endereços com conteúdo impróprio.
>>> Já temos uma legislação específica para crimes cometidos pela internet?
Samuel Santos
Não. Há apenas um projeto de lei criado em 2000 que está parado na Câmara. Mas não é porque não existe uma legislação específica que ninguém é punido.

Geralmente, como os crimes na internet envolvem roubos de quantias em dinheiro e dados de pessoas, a lei aplicada é relativa ao mesmo ato criminoso no mundo real. A população pode fazer denúncias ao Ministério Público que irá investigar os casos.
O Brasil é o país que mais fez pedidos de remoção de conteúdo ou quebra de sigilo de usuários do Google entre julho e dezembro do ano passado, de acordo com uma ferramenta divulgada pela companhia. O governo brasileiro fez 3.663 pedidos de envio de dados e 291 para remoção de conteúdo nesse período – segundo o próprio Google, o número é bastante superior a outros países graças à popularidade do site de relacionamento Orkut.
Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia